sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nave Groove - Eu Canto

E a música nasceu de uma poesia de 2012 (AQUI)

Um senhor aposentado disse pra mim uma vez que a música e a poesia não servem para ganhar a vida, você só ganha dor e uma morte falida.
Palavras estranhas aos meus ouvidos,
pois sempre que penso na morte...eu canto
Sempre que penso na vida... eu canto
Sempre que penso na dor... eu canto
Sempre que penso na alegria... eu canto
O tudo é a poesia
Até a noite o mar e o dia
A realidade e a fantasia.

A vida é feita de coragem
Não sei se a gente perde, não sei se a gente falta, mas sei que a gente traga essa vida à nossa estrada

O mundo é feito de muita vontade
Não sei se a gente fala, não sei se a gente escolhe, mas sei que a gente é o que a mente nos traga

Canto com a cara de quem só faz mal
Seco o pranto, pois nada tem a força e nem o poder tanto
A música, o tom, a batida de um pandeiro
Revolta Contemporânea aos escravos do dinheiro.
É não querer estar cego, tampouco fugir da realidade, só vejo que muita coisa não tem valor de verdade.
Quero estar tranquilo, ignorar banalidade.
Viver intensamente bem, não fazer mal a ninguém
Refletir nas maravilhas que a vida provém.
Ei você senhor ai aposentado não venha me julgar... Pois segundo o grande Raul Seixas: A FORMIGA SÓ TRABALHA PORQUE NÃO SABE CANTAR.

E ENTRE UMA MORTE FALIDA E UMA VIDA BEM VIVIDA, EU CANTO

Composição: João Paulo Hoffmann e Saulo Lyrio


versão studio brown


versão acústica + escaleta


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