sábado, 16 de fevereiro de 2013

Usque inferos ad sidera qum legem

"Usque inferos ad sidera qum legem", um intelectual conhecedor do direito diria que em latim significa "do inferno ao céu com a lei".
A definição feita dessa frase por um louco literato conhecedor da vida, seria "whisky do inferno no espaço sideral é legendário". Particularmente apesar de estudar a ciência do direito, eu avalio essa ultima definição como a mais pertinente.
Os loucos são os que mais sabem, principalmente os literatos...

- João Paulo Hoffmann


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

TELETRANSPORTE BOÊMIO - Livro TORRE 3001 (2ª PARTE)

1ª PARTE (CONTATO ANGELICAL, “CERTEZA DOS LOUCOS QUE BRILHAM”) CLIQUE AQUI

2ª PARTE: TELETRANSPORTE BOÊMIO


Acordei, a meditação fora tão profunda que por instantes pensei ter morrido. Fui o Nada e o Tudo, ao mesmo tempo.


Neste mesmo domingo era o aniversário de Jhihad, dia que aconteceu algo que eu só previa em filmes de ficção científica. Conheci uma maneira de me teletransportar, infelizmente, esta teoria até hoje não foi provada, pois os que a fizeram com êxito não lembravam muito bem dos cálculos.


Foram mais ou menos algumas incontáveis doses de conhaque e de repente, num piscar dos olhos, eu estava com a mulher da Casa Verde da Esquina Da Fé, numa praia com o céu alaranjado.


Naquela praia gelada, o fervor de nossos corpos chegava até nos queimar como o próprio Sol, fogo, labaredas que se dissipam no vento, vento que guia o seu cheiro e o seu gosto - provados exageradamente parte por parte, sua pele sedosa em nosso meio animal - para o lugar mais profundo que existiu na minha própria existência...


E sobre aquela moça, não conseguia me lembrar de onde, quando, como e o porquê. Todavia – e toda vida - não precisamos lembrar do óbvio. A natureza é natural por si só.



- João Paulo Hoffmann

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Amor de Platão (O rosto que precede o sonho / a nona viola)


Faço de você a minha ultima espera, a minha ultima metade, e o meu ultimo suspiro inesperado de um amanhã horas para sol, ora chuva.
Quando penso que só em ti, na sua voz, que encontro e descubro a nota harmônica mais perfeita e incerta, o que me ajuda a chegar em quem eu sou, e a entender quem sou eu, “maluco que sonha, sonhei”

Que avilta a minha alma.. Foi difícil, é sem tempo, será agora ou um sim talvez sempre nunca, isso tem me consumido, me atormentado, é masoquista só no ato de lembrar seu sorriso. Já me odiei por te amar tantas vezes. Mas eu suporto, apesar disso tudo, o que mais me dar forças para abrir meus olhos de manhã, é olhar no espelho... Sim, olhar no espelho, pois vejo refletido nos meus olhos um possível futuro em que eu mais você sejamos UM.

Você é a nota que eu sempre procurei, minha nona viola.



- João Paulo Hoffmann